Nutrição
Olá e bem-vindo ao banco de dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para a Capacidade de Absorção de Radicais de Oxigênio (ORAC) de alimentos selecionados! Este arquivo PDF fornece informações valiosas sobre o conteúdo antioxidante de diversas frutas, especiarias e vegetais, destacando a importância de incorporar esses alimentos em sua dieta para a saúde e o bem-estar geral. Vamos explorar com algumas questões:
1. Quais são alguns exemplos de alimentos ricos em antioxidantes, de acordo com o banco de dados ORAC?
Maçãs cruas com e sem casca
Chocolate amargo e meio amargo
Mirtilos
Ameixas
Manjerona fresca
Especiarias como cravo e canela
Frutas vermelhas
Legumes como cebola roxa, espinafre, brócolis, vagem, cenoura e repolho
2. Como o estresse oxidativo contribui para o desenvolvimento de doenças crônicas?
As Espécies Reativas de Oxigênio (ERO) são moléculas altamente reativas que contêm oxigênio e podem danificar células, proteínas e DNA ao reagirem com esses componentes celulares. Elas são produzidas como subprodutos normais do metabolismo celular, mas também podem ser geradas em resposta a fatores externos, como poluição, radiação e toxinas. Quando o corpo não consegue neutralizar essas moléculas com antioxidantes suficientes, ocorre o estresse oxidativo, que pode contribuir para o desenvolvimento de várias doenças crônicas, como doenças cardíacas e câncer.
No contexto das doenças crônicas:
Doença cardíaca: O estresse oxidativo pode promover a oxidação do colesterol LDL, levando à formação de placas nas artérias (aterosclerose). Este processo contribui para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares como ataques cardíacos e derrames.
Câncer: O estresse oxidativo pode causar danos e mutações no DNA, o que pode levar ao crescimento celular descontrolado e à formação de tumores. Os antioxidantes desempenham um papel crucial na neutralização de ERO e na proteção das células contra danos oxidativos, reduzindo assim o risco de desenvolvimento de câncer.
Compreender o impacto do estresse oxidativo na função celular e sua contribuição para as doenças crônicas ressalta a importância de consumir alimentos ricos em antioxidantes para combater os danos oxidativos e manter a saúde.
3. Por que o ensaio ORAC é considerado um método preferível para medir a capacidade antioxidante?
Relevância Biológica: O ensaio ORAC estima a capacidade dos antioxidantes de eliminar radicais peroxil (oxidantes comumente encontrados em substratos biológicos), que são importantes para a eficácia antioxidante no corpo. Essa relevância biológica torna o ensaio ORAC uma ferramenta valiosa para avaliar a capacidade antioxidante dos alimentos num contexto fisiológico.
Medição Abrangente: Esse ensaio fornece uma medição abrangente da atividade antioxidante, avaliando a capacidade dos antioxidantes de neutralizar um tipo específico de radical livre. Isto permite uma avaliação mais completa da capacidade antioxidante global de um alimento ou amostra.
Padronização: O ensaio ORAC tem sido amplamente utilizado e padronizado, tornando-se um método confiável para comparar as capacidades antioxidantes em diferentes alimentos e estudos. Esta padronização aumenta a reprodutibilidade e comparabilidade dos resultados obtidos utilizando o ensaio ORAC.
Inclusão em bancos de dados: Ele é usado para desenvolver bancos de dados, como o banco de dados ORAC do USDA, fornecendo informações valiosas sobre o conteúdo antioxidante de vários alimentos. Esses bancos de dados são recursos importantes para pesquisadores, profissionais de saúde e consumidores interessados nas propriedades antioxidantes dos alimentos.
Em resumo, a relevância biológica, a medição abrangente, a padronização e a inclusão em bancos de dados fazem do ensaio ORAC um método preferido para avaliar a capacidade antioxidante dos alimentos em comparação com outros ensaios.
Fontes:
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